O ano começa, voltamos a nossa rotina e de certa forma passamos o projeto Canadá para um segundo plano.
De um lado vivemos o presente com tudo encaminhado, onde temos a nossa história, amigos, família, trabalho, vida social e crédito. Já trilhamos um bom caminho para conquistar o que somos e o que temos hoje. Agora deveria ser a parte menos trabalhosa, a de dar continuidade às coisas.
Por outro lado planejamos um futuro num país novo, começando tudo do zero. Sabemos que chegaremos lá e que o nosso crédito não terá valor, que nossas experiências profissionais não contarão tanto, nem a nossa experiência em dirigir um carro será reconhecida. Deixaremos nossa família e nossos amigos para trás. Teremos que começar a construir uma nova história e sabemos que isso será trabalhoso e cansativo. Teremos que nos conformar em dar um passo para trás profissionalmente, em voltar a ter carteira de motorista provisória e pagar mais caro o seguro do carro por isso; sem contar que teremos que fazer depósitos antecipados para conseguir serviços básicos como ligar a luz, o gás e conseguir um celular. Mas esse é o preço que o imigrante paga.
Esse tempo de espera pelo visto, tem servido para avaliarmos constantemente o quanto estamos dispostos a passar por essas coisas. Esperamos que do outro lado desse túnel tenha um pote de ouro como recompensa nos esperando. Uma melhor qualidade de vida em termos de respeito e segurança e que possamos dar aos nossos futuros filhos a tranquilidade de viverem a inocência da infância.
De um lado vivemos o presente com tudo encaminhado, onde temos a nossa história, amigos, família, trabalho, vida social e crédito. Já trilhamos um bom caminho para conquistar o que somos e o que temos hoje. Agora deveria ser a parte menos trabalhosa, a de dar continuidade às coisas.
Por outro lado planejamos um futuro num país novo, começando tudo do zero. Sabemos que chegaremos lá e que o nosso crédito não terá valor, que nossas experiências profissionais não contarão tanto, nem a nossa experiência em dirigir um carro será reconhecida. Deixaremos nossa família e nossos amigos para trás. Teremos que começar a construir uma nova história e sabemos que isso será trabalhoso e cansativo. Teremos que nos conformar em dar um passo para trás profissionalmente, em voltar a ter carteira de motorista provisória e pagar mais caro o seguro do carro por isso; sem contar que teremos que fazer depósitos antecipados para conseguir serviços básicos como ligar a luz, o gás e conseguir um celular. Mas esse é o preço que o imigrante paga.
Esse tempo de espera pelo visto, tem servido para avaliarmos constantemente o quanto estamos dispostos a passar por essas coisas. Esperamos que do outro lado desse túnel tenha um pote de ouro como recompensa nos esperando. Uma melhor qualidade de vida em termos de respeito e segurança e que possamos dar aos nossos futuros filhos a tranquilidade de viverem a inocência da infância.
2 comentários:
Tudo o que relatou no post aconteceu conosco e só ficou faltando o pote de ouro...rss, mas mesmo sofrendo no início temos certeza que o futuro para nossos filhos será bem melhor nessas terras geladas do norte.
Abração
Oi Flá,
Realmente, é desanimador pensar o tanto que vamos "regredir" para poder fazer parte das terras geladas...
Aqui em casa, o que nos anima é saber que lá fora vamos regredir, drasticamente, por 1 ou 2 anos e depois vamos nos estalizando até quem sabe um dia entrarmos para a categoria "bem de vida". Caso isso não aconteça com a gente, sabemos que pelo menos nossos filhos terão essa chance. Já aqui no Brasil bate uma super preocupação, porque basta ficar desempregado por um tempo pra ver que podemos perder tudo em pouquíssimo tempo.. e pior ainda, recuperar o que foi perdido fica quase impossível. Esse é um dos motivos que nos dão forças para lutar pela imigração.
Mas é como vc disse, fazemos isso pensando em segurança e futuro, principalmente, dos filhos. ;)
Bjs
Rosi
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