Ontem eu falei com uma prima de SP que eu sempre fui muito próxima, apesar de só nos vermos nas férias de final de ano. Ela me pediu que eu não fosse para o Canadá, pediu que eu pelo menos tentasse morar em SP antes (a idéia dela é que seu eu morar num bairro bom em SP e trabalhar no mesmo bairro terei uma qualidade de vida muito boa). Ela me falou das facilidades de se criar um filho perto da família (ela já tem um filho e está encomendando outro) e também das alegrias de ter os primos por perto. Essa conversa mexeu comigo.
Acho que sou a única pessoa que fica constantemente reavaliando a decisão de ir para o Canadá, pelo menos nunca li sobre isso em nenhum blog e sei que o Nando também não se sente assim. Mas passei o dia todo ontem pensando nisso e me perguntando se sou realmente tão desapegada às pessoas.
O pior é que eu sou muito ligada com os meus pais (que eu vejo todo final de semana) e com a minha irmã (que mora no meu prédio); isso sem contar com as minhas amigas, que não passo uma semana sem encontrar com alguma delas (ontem mesmo almocei com uma e amanhã encontrarei com mais 3 para um lanche).
Aí eu fiquei me perguntando onde eu estava com a cabeça quando surgiu essa idéia de Canadá?!
Há sim, eu pensava na qualidade de vida, segurança e tranquilidade para criar os meus futuros filhos. Mas será que isso tudo sem a presença das pessoas que amamos e com as sofridas despedidas como a Ana Paula conta nesse post, ainda vale a pena???
Ainda bem que hoje é outro dia e nada como uma boa noite de sono para colocar os pensamentos no lugar. Só sei que se eu recebesse o visto hoje... embarcaria amanhã!
